Quando o assunto são ESCOLHAS, sempre me vem à cabeça o poema de Cecília Meireles:
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo… e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Para escolhermos entre uma coisa e outra precisamos contar com certa dose de liberdade. Estarmos livres de julgamentos alheios (quando fazemos alguma coisa para agradarmos outras pessoas), ou dispostos a renunciar a uma das coisas: nem bem decidimos pela primeira e a segunda já nos parece altamente sedutora. Neste momento sentimos angústia, insegurança, medo de dar um passo rumo ao desconhecido.
Em muitos momentos nos sentimos incapazes de caminhar sozinhos e as pessoas ao nosso redor não contribuem para nos ajudar: talvez nos julguem, nos rotulem ou nós mesmos podemos não nos sentir a vontade de compartilhar o que vai em nossa mente.
Neste momento a ajuda profissional pode ser de grande valia: sem julgamentos, sem conselhos, sem rótulos.
O primeiro passo cabe a você.